quarta-feira, 22 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Deu na Science!
Num esforço de pesquisa que durou seis anos e consumiu 53 milhões de dólares, um grupo de mais de trezentos pesquisadores acaba de mapear o genoma bovino. Um feito espetacular, especialmente quando se compara essa sequência genética à do Homo sapiens, já que constatou-se que, apesar de nossa espécie ter um ancestral em comum com o rato, o código genético humano é mais parecido com o dos bois e o dos cães.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Açougue Humano
A vida é apenas um borrão
Em um caderno empoeirado,
Com bolor em profusão e recortes do passado
A vida é um trágico evento
Tentador, perverso
Como um atropelamento em um dia de inverno
A vida é uma mosca esmagada
E a verdade está presa
Nas tripas retalhadas, grudadas à mesa
A vida é uma paisagem sem cor
Uma trilha incendiada,
Cruzando a estrada irrefutável da dor
sábado, 11 de abril de 2009
Porque meus amigos imaginários não falam mais comigo:
... suas mães dizem que eu sou só existo na imaginação deles!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Ponta Maldita
Vagos passos velados
Rumo às trevas vagando
Passos sóbrios, pesados
Pés fincados na calçada
Baleados pela razão
De quando em quando um olhar
Sobre os ombros recolhidos
O vento frígido a galopar
Um pensamento viciado
De náufrago social
Vício-ímpeto, vício-belo
Cobiça pura de marginal
Entregue à boca do precipício
Das drogas letais, dos Perdidos
Nos desperdícios causais
Dançando à deriva no mar da rotina
Lânguida língua estendida
Contra as ondas salinas
De lágrimas suarentas e piche
Abraçado às tábuas remanescentes
Tabula rasa vilã
Destroços sem rumo da Esquadra do Amanhã
Torpe navegador, desbravador interno
No horizonte da percepção vislumbra o Inferno
Cantando o canto dos Inebriados
Em um canto resguardado
Protegido em um manto de sombras
Máscara da Madrugada
Mãos trêmulas, ânsia em brasa
Ponta acesa, envenenada
Fumaça que alimenta a couraça do infiel
Vagos passos alados
Rumo a glória voando
Centro da cidade, templo temporário
Onde o Poeta em cinzento encanto
Masturba com fúria o imaginário