domingo, 20 de julho de 2008

Despedida

O estralo de seu pescoço quebrando foi a primeira coisa que cortou o silêncio do lugar. Depois, seu rosto macio e perfeito se desfigurou completamente em sangue quando se encontrou com o chão duro de pedra. Seus braços contribuíram com o grande ruído que fez seu corpo ao bater com o excesso de violência após o fatídico salto que decidiu fazer. Seu tronco jazia já sem vida, mostrando seus ossos frágeis agora escarlates com a poça de sangue que havia feito. Mas antes, durante e depois de sua morte, manteve algo que permanecerá inquebrável, independente da morte ou de qualquer deformação mediante a queda. Seu sorriso tímido que sempre me animava.

Assim morreu a minha esperança.

4 comentários:

ex-amnésico disse...

Suicídio ou um passo maior que a perna?

Welker disse...

Não sei. Mas até que eu não sinto falta dela...

R. S. Diniz disse...

Tsc, tsc, tsc... veja só o que o Yohan fez com o pobre Welker. Eu sabia que não devia deixá-lo se envolver com essa gente (nós).


Tia Cláudia vai ficar uma arara comigo.

Welker disse...

Não se preocupe. Se a vida é feita a partir de decisões, tomei as minhas por conta própria. Influências são empurrões não-tendenciosos.

E a minha mãe... uaheuaheuhu... o máximo que ela faria numa situação dessas seria xingar a minha mãe...