Tentem imaginar a situação: Uma rua movimentada, pessoas com pressa e uma bela jovem, aparentemente carente, esperava algo ou alguém num banco de praça. Estando na mesma situação, exceto pela carência, me aproximei dela e comecei uma inocente conversa.
- Oi! Tudo bem?
- Oi! Tudo. E com você?
- Ah, eu estou bem. Dia ensolarado, hein...
- É mesmo.
- Você mora aqui perto?
- Sim, moro ali do lado.
- Hum. Mora sozinha?
- Não, moro com a minha mãe.
- Sei... Tem cachorro?
- Não.
- Gato?
- Não.
- Papagaio?
- Não.
- Tem algum bicho de estimação?
- Tive uma chinchila uma vez.
- O que aconteceu com ela?
- Morreu.
- Ah, pergunta boba a minha. Ela não poderia ter se formado em Harvard.
- Hahahaha... Você é engraçado.
- Ah, gentileza da sua parte.
- E quais são suas intenções comigo?
- Não, eu só queria saber as horas.
Esta é uma história real. E talvez ela se repita por toda a eternidade, portanto, não fique feliz caso alguém que você desconhece a identidade comece a conversar com sua pessoa sem querer algo em troca. E, um comentário à parte, é muito divertido conversar com estranhos.
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2 comentários:
Conversar com estranhos é divertido? Que pena, nunca vou saber como é!
Porque eu é que sou sempre considerado estranho...
Nossa! Só podia ser você o autor desse texto!
Eu fiquei pensando: quem de nós falaria com um estranho?
Não há dúvidas: de todos os Doentes, és o mais saudável de todos nós, meu primo!
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